Governança

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A Governança pode ser definida como um conjunto de ações que definem as responsabilidades e processos que colaboram para a tomada de decisões. A governança, como o próprio nome diz, é exercer autoridade e governar.
Governança deriva do termo “governo” e está relacionada com a maneira de gerir diversas instituições, desde a máquina pública, empresas privadas e até organizações religiosas. As normas e procedimentos específicos são adotados, de acordo com as características e especificidades do lugar onde se exerce esse poder de governança.
Por mais que não tenham finalidade lucrativa, as instituições do terceiro setor ainda precisam lidar com dinheiro, certo?
É justamente aqui que entra a governança e seus princípios básicos, como transparência e prestação de contas. Assim como uma empresa privada aumenta seu valor e seus lucros, as entidades do terceiro setor que adotam boas práticas de governança conseguem aumentar seu valor social, angariar mais recursos, no caso da igreja, dízimos, ofertas e doações, e garantir a continuidade da sua missão.
Isso porque essas práticas contribuem no processo de gerenciamento financeiro e administrativo e na organização estrutural interna das instituições, corrigindo desvios e prevenindo fraudes.
Quando o assunto é a governança na igreja, vale lembrar que na Bíblia temos diversas passagens que nos advertem e orientam sobre a importância da organização:
“E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiros doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedade de línguas” (1 Coríntios 12:28)
“Mas faça-se tudo decentemente e com ordem” (1 Coríntios 14:40)
Princípios básicos da governança que podem ser aplicados nos organismos eclesiásticos:

  • Transparência: É disponibilizar para as partes interessadas (doadores ou fiéis, gestores e sociedade em geral) as informações que sejam de interesse.
  • Equidade: Garantir que todas as pessoas sejam tratadas de forma igual, levando em consideração seus direitos, deveres e necessidades.
  • Responsabilidade social e econômica: Os responsáveis pela governança devem zelar pela viabilidade dos organismos eclesiásticos, cuidando dos recursos de maneira ética, lembrando sempre que se trata de um trabalho em benefício do próximo.
    Implantar a governança em organismos eclesiásticos não é algo tão complexo. Porém exige dedicação dos gestores para organizar as informações, criar procedimentos e agir conforme os princípios, e comprometimento de todos os envolvidos, para que as práticas de governança sejam aplicadas em todos os processos administrativos.
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